sábado, 23 de janeiro de 2010

Director de Futebol, Parte III


Salema Garção.


Eis o nome do novo Director para o futebol, ainda que aparentemente de forma temporária no cargo. O terceiro nome que Bettencourt tem que escolher para o cargo, em pouco mais de sete meses como Presidente do Sporting.


Não se conhecem em Salema Garção quais características que nos façam pensar que pode ser uma escolha adequada. É não mais do que uma resposta rápida aos últimos acontecimentos, sendo que numa escolha rapidez nem sempre rima com qualidade. Na segunda crise de dirigismo na SAD, nos últimos meses, emerge a segunda promoção de Salema Garção que vai assim subindo na estrutura verde e branca, sem que deixe atrás de si um rasto de competência que tranquilize Sócios e adeptos Sportinguistas.

Pela terceira vez desde que foi eleito, José Eduardo Bettencourt perde a oportunidade de reformular o futebol leonino, construindo um projecto sólido e eficaz pelos seus alicerces a partir da escolha de um director desportivo que possa assumir toda a responsabilidade pelo planeamento a curto, médio e longo prazo e que reformule o actual rumo do futebol que se tem revelado insuficiente para a conquista de títulos desportivos.

Em vez de uma reconstrução de fundo, Bettencourt opta novamente por nomear apenas um director geral. A cada ferida que se abre, Bettencourt não promove um tratamento, apenas coloca um novo penso. O problema é que os pensos poderão sempre acabar por cair e a ferida manter-se-á aberta enquanto não for tratada.

Pela terceira vez, em vez de uma reestruturação, Bettencourt decide montar como estrutura um castelo de cartas. Os dois castelos de cartas anteriores caíram, como se esperava, quando chegaram os ventos mais fortes. Opta-se novamente por erigir um novo castelo de cartas. O único ponto onde diverge dos anteriores é que desta vez a construção é feita com cartas dos CTT.

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